sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Os maiores recalls



A Boeing foi forçada a manter em solo, por tempo indeterminado, seu maior e mais novo avião, o 787 Dreamliner, que tem apresentado focos de incêndio e problemas nas baterias. Por enquanto é impossível calcular o prejuízo que a fabricante de aviões vai ter, especialmente considerando a possibilidade de cancelamento de muitas das 800 encomendas.
Mas outras empresas já enfrentaram problemas problemas sérios com seus produtos, gerando recalls gigantescos, e agora mesmo a VW do Brasil enfrenta o pesadelo de possivelmente ter que fazer reparos em 400 mil carros por problemas de motor. Veja alguns dos maiores casos:

  Em 1982 a Johnson & Johnson teve que recolher do mercado 31 milhões de potes de Tylenol, depois que um lote foi contaminado com cianeto de potássio, matando sete pessoas. O custo da operação chegou aos 100 milhões de dólares.

    Em 2000 a Ford teve que fazer recall de 6,5 milhões de pneus Bridgestone-Firestone usados em suas caminhonetes. Eles estouravam, causando 200 mortes e 3.000 feridos com gravidade. A Bridgestone gastou 440 milhões de dólares em recall, a Ford cerca de 3 bilhões, mais 600 milhões em ações judiciais.

    A Merck fez um recall voluntário em 2004 do medicamento Vioxx, para a artrite, porque ele causava ataques cardíacos nos pacientes após 18 meses de uso. O custo: 4,5 bilhões de dólares em 27 mil processos. O Vioxx jamais voltou ao mercado.

    Mais de um  milhão de barras de chocolate foram retiradas do mercado pela Cardbury no Reino Unido, em 2006. Elas continham salmonela. O prejuízo, não oficial, superou 20 milhões de libras, além de uma queda de 14,5% nas vendas da marca.

    Novamente a salmonela: em 2009 a Peanut Corp., dos EUA, foi a falência após retirar do mercado 3.913 produtos que seriam matéria prima para 361 empresas produtoras de alimentos - principalmente manteiga de amendoim. O setor, como um todo, teve prejuízo de US$ 1 bilhão.

    Num caso mais recente, a Toyota dos Estados Unidos teve que fazer recall de 4,1 milhões de carros por causa de um problema estranho - o acelerador funcionava sozinho e a súbita aceleração causava acidentes. O prejuízo direto foi de 2 bilhões de dólares, mais 1 bilhão em um acordo judicial.



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